A antiga frase, conhecida de todos, “é preto no branco” pode ser uma síntese do ocorrido nos Estados Unidos. Hoje foi eleito o primeiro presidente negro daquele País. Se o Lula morasse lá, provavelmente, ele diria: “nunca na história deste País...”.
Obama agora morará com sua família na Casa Branca. A dúvida é se ele vai ou não manter este nome. Casa Negra? Casa Preta? Casa Marrom? Qual seria o novo nome?
Olhando por esse prisma da ascensão social é muito emocionante saber que um negro, que representa os excluídos, chegar ao posto máximo do Executivo.
No Brasil aconteceu algo um pouco parecido. O nosso presidente Lula não possui “estudos”, representa o povo, a massa. Mas apesar de tudo isso, Lula é branco. O peso da cor não o impediu. Já Obama, tem duas faculdades, uma inclusive em Harvad. Certamente, se ele não tivesse estudado, não seria eleito presidente dos Estados Unidos.
Outro acontecimento para comparar com o Brasil foi o discurso da vitória. Aqui, Lula, não economizou, nem conseguiu conter rios de lágrima. Lá, Obama, manteve-se firme, mostrando que tem controle sobre suas emoções, sem o sentimento próprio do brasileiro de que não é digno de tal função.
Só existe uma raça, a raça humana. As pessoas negras tem apenas mais melanina na pele que os brancos. Quando entendemos isso, mudamos nossa forma de olhar as pessoas, que são muito mais do que a cor da sua pele.
“Sonho com o dia em que meus filhos serão julgados pelo seu caráter e não pela cor da sua pele” (Martin Luther King).
DEMOCRACIA MONOCROMÁTICA


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